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sábado, 13 de abril de 2024

50 anos de 25 de Abril

O Município de Aguiar da Beira vai celebrar os 50 anos da Revolução do 25 de Abril de 1974, conforme programação:


25 de Abril - quinta-feira:

09h30 - Deposição de coroas de flores no Monumento em memória aos jovens Combatentes do concelho que tombaram na Guerra de Ultramar. 
Destaco, mais uma vez, os 4 (quatro) forninhenses: Daniel, Carlos, Viriato e ilídio.
10h00 - Missa na Igreja Matriz da Vila de Aguiar da Beira
11h15 - Entrega de lembrança aos antigos Combatentes no Ultramar
12h30 - Almoço - Confraternização
15h00 - Baile com o conjunto musical "DJD"
18h30 - Peça de Teatro "25 de Abril, Sempre"

Desejo um dia de liberdade feliz, com numerosa assistência e tenho de dizer que num concelho com tão pouco Abril dentro, é de louvar esta iniciativa da Câmara Municipal de AGB!!

quinta-feira, 28 de março de 2024

Feliz e Santa Páscoa

Com esta esta fornada de bolos de azeite e ovos caseiros de Forninhos, desejo a todos uma Feliz e Santa Páscoa.


Deliciem-se virtualmente...

terça-feira, 19 de março de 2024

Um São José de azulejo

Com este painel de azulejos de São José, numa casa de Forninhos, desejo a todos os pais do mundo um feliz dia.
Quem o mandou colocar, chamava-se José. José Saraiva Ventura.


O menino está protegido pelos braços fortes do seu pai. Não tem medo de nada. Cresce em sabedoria e força.
Tinha 33 anos quando o crucificaram numa cruz.

sexta-feira, 15 de março de 2024

Cultivos de inverno

O nosso agricultor ocupacional, todos os anos lança à terra cultivos de inverno, por exemplo, favas de semente. 
Passados uns tempos, surge o faval, plantas viçosas que chamam a atenção de quem passa...


Se se desenvolverem bem, qualquer dia (na estação seguinte) surgem as primeiras vagens e também teremos cebolas novas.


... e alhos também!
Diz a sabedoria popular que no Natal já devem ter um bico de pardal, o que significa que os alhos deviam estar a despontar, mas estes foram plantados poucos dias antes do dia 25 de Dezembro.

Boas produções para todos os agricultores.

domingo, 25 de fevereiro de 2024

In Illo Tempore

Pela segunda vez estou a usar este título, hoje com uma bela descrição de Aquilino Ribeiro  in Aldeia - Terra, Gente e Bichos (págs. 65, 67, 71), onde fala do tempo de Páscoa.


"Nesse ledo clima de outrora, e até ainda durante a guerra, por toda a Quadragésima, as aldeias ouviam reboar as matracas a chamar os fiéis para a Via-Sacra. A um sinal tão áspero como estranho cada um montava o seu corcel fogoso e ala, fantasia. Como é que Deus se deixava matar por meia dúzia de safardanas?!(...).
Nesses dias de treva as janelas das casas, em observância com a pragmática, fechavam as portadas. o comércio aderia. O Senhor Pereira pesava o bacalhau em voz baixa, com gestos comedidos, e os caixeiros que tinham gravata preta punham-na. E como não, se à noite, no afogo das cerimónias quaresmais, se encontravam com as meninas e ia morrer um Deus?! Os altares estavam velados com crepes e lençarias pintadas, pois não seria decoroso que a jucunda graça da Senhora dos Remédios, o manto garrido do S. João, a estola sarapintada de estrelas de Santa Catarina continuassem a alegrar os olhos e a perfumar o mundo na hora lacrimosa. (...)
Abril quase no termo, antecipava-se em seu advento o sol estival. As rolas, o cuco e a poupa cantavam e recantavam no coruto dos pinheiros. De quando em quando o marantéu lançava sobre a natureza amodorrada o seu gorgeio vibrante, amarelo como ele, como o sol, como o fogo, como as flores mais plebeias dos prados. Os gaios pinchavam nas casticeiras, que se recobriam de rebentos primaveris, penugem verde-amarela, breve e imponderável como uma musselina, e tratavam com aqueles o provável despique:

- Viste o abade?
- Lá o vi, lá o vi.
- Com'ia vestido?
- Ia com'a mi.
- Comeste-lhe os figos?
- Pois comi, comi!

(...) Domingo de Páscoa, manhã alta, perpassava ao cabo da rua braçada rúbida de camélias. Uma, a mais vermelha, ia o Juiz da igreja entalá-la na cruz de prata de guizeiras entre a aspa e o braço do justiçado. E, assim, guarnecida, o senhor padre dava a beijar às famílias ajoelhadas Cristo e a Primavera:
- Aleluia! Aleluia!
(...)

sábado, 10 de fevereiro de 2024

Arrematação 2024

A nossa Santa Marinha é uma santa bem esquecida dentro da Igreja Católica, talvez por ser portuguesa(?) ou então por ser demasiado lendária a sua história e por tal se duvidar da sua existência. Mas nós, forninhenses, temos muito orgulho na  nossa padroeira e a sua festa religiosa realiza-se sempre no dia 18 de Julho; presentemente a festa pagã realiza-se no domingo gordo, pela realização da arrematação de carnes e enchidos. 
Este ano é já amanhã, dia 11 de Fevereiro.


Obrigada aos mordomos da Irmandade, extensivos às suas famílias e a todos os envolvidos na  organização para proporcionar à nossa comunidade mais um momento de convívio e partilha.
Uma forma diferente de viver o Carnaval.

domingo, 7 de janeiro de 2024

Rosas? Rosas em Janeiro?

Com ironia, questionou D. Dinis a sua esposa, uma vez que nunca pensou ver rosas neste tempo! 
- Vede, Senhor...Vede com os vossos olhos!


Desde há alguns anos que as plantas florescem cada vez mais cedo e todos os dias são dias de rosas, mas na nossa terra não deixa de ser admiração ver rosas a florir no inverno e tal faz lembrar o "Milagre das Rosas" em que esteve envolvida a Rainha Santa Isabel.